O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e no mundo. Desenvolve-se devido a mutações nas células da pele, resultando no crescimento descontrolado dessas células e na formação de tumores malignos. Na maioria dos casos, essas mutações são causadas devido à exposição excessiva e desprotegida ao sol. Dividido em dois tipos principais, o não melanoma e o melanoma, essa doença tem características distintas e níveis diferentes de gravidade.
Câncer de pele não melanoma
O câncer de pele não melanoma é o mais comum e engloba o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular.
- Carcinoma basocelular: representa o tipo mais prevalente, com altas taxas de cura quando diagnosticado precocemente. Geralmente aparece como uma lesão vermelha, brilhante ou com bordas peroladas.
- Carcinoma espinocelular: surge em áreas frequentemente expostas ao sol, como rosto e pescoço, e pode se manifestar como feridas que não cicatrizam ou lesões ásperas.
Melanoma
Embora menos comum, o melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele. É altamente agressivo e pode se espalhar rapidamente para outros órgãos se não for detectado em estágios iniciais. Geralmente, surge como uma pinta escura de bordas irregulares, com mudanças de cor, coceira ou dor.
A relação entre exposição solar e câncer de pele
A principal causa do câncer de pele é a exposição excessiva aos raios ultravioleta (UV) emitidos pelo sol. Esses raios são divididos em:
- Raios UVA: penetram profundamente na pele, causando envelhecimento precoce e aumentando o risco de câncer.
- Raios UVB: atingem as camadas mais superficiais, causando queimaduras e lesões na pele.
Pessoas de pele, olhos e cabelos claros são mais vulneráveis devido à menor quantidade de melanina, substância que oferece proteção natural contra os danos solares. No entanto, ninguém está totalmente imune.
Protetor solar: um aliado na prevenção
O uso regular de protetor solar é uma das formas mais eficazes de prevenir o câncer de pele. Ele age como uma barreira contra os raios UVA e UVB, reduzindo os danos causados pela exposição solar. Contudo, seu uso correto é fundamental para sua eficácia:
- Escolha um protetor com FPS (Fator de Proteção Solar) mínimo de 30 e com proteção contra UVA e UVB.
- Aplique o produto 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplique a cada duas ou três horas, ou mais frequentemente após nadar e suar.
Mitos e verdades sobre o uso do protetor solar
1. Todo câncer de pele é causado pelo sol.
Mito. Embora a exposição solar seja o principal fator de risco, fatores genéticos também desempenham um papel em 5 a 10% dos casos de melanoma.
2. Protetor solar previne o câncer de pele.
Verdade. Quando usado corretamente, o protetor solar reduz significativamente os riscos associados à radiação UV.
3. Bronzeadores aumentam o risco de câncer de pele.
Verdade. Bronzeadores oferecem baixa proteção contra raios UV e, frequentemente, inibem a ação do protetor solar.4. Não é necessário usar protetor solar em dias nublados.
Mito. Os raios UV ainda alcançam a pele em dias de pouca luminosidade, tornando o uso do protetor essencial.
Dicas de proteção contra os raios UV
Além do protetor solar, adotar hábitos de proteção física é essencial:
- Evite exposição ao sol entre 10h e 16h, quando a radiação UV é mais intensa.
- Use chapéus, óculos escuros com proteção UV e roupas que cubram a maior parte do corpo se for necessário se expor durante esses horários.
- Procure sombra sempre que possível, especialmente em ambientes com superfícies que refletem os raios solares, como areia e neve.
- Proteja as crianças, pois a exposição excessiva ao sol durante a infância aumenta o risco de câncer de pele na fase adulta.
Dezembro Laranja: a importância de espalhar informação
O Dezembro Laranja é uma campanha nacional voltada à conscientização sobre o câncer de pele, reforçando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. No Brasil, onde o clima tropical favorece a alta exposição ao sol, iniciativas como essa são cruciais para reduzir os casos da doença.
Diagnóstico precoce e tratamento
Lesões ou manchas que não cicatrizam, mudam de cor, forma ou tamanho, ou apresentam sangramento, devem ser avaliadas por um dermatologista. O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura, especialmente no caso do melanoma.
Os tratamentos variam conforme o tipo e a gravidade do câncer e podem incluir:
- Cirurgia: para remoção do tumor.
- Radioterapia e quimioterapia: usadas em casos mais avançados.
- Imunoterapia: para estimular o sistema imunológico a combater células cancerígenas.
É sempre importante manter as consultas regulares com o dermatologista para a avaliação da saúde da sua pele, e a realização de exames laboratoriais é fundamental para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de pele porque complementa a avaliação clínica e ajuda a identificar alterações que podem não ser visíveis a olho nu.
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Referências:
INCA (Instituto Nacional de Câncer). Como se proteger do câncer de pele. Disponível em: Link
Pfizer. Sol e câncer de pele: mitos e verdades. Disponível em: Link
OMS. Radiação: radiação ultravioleta (UV) e câncer de pele. Disponível em: Link
Ministério da Saúde. Câncer de pele. Disponível em: Link
Sociedade Brasileira de Dermatologia. Câncer da pele. Disponível em: Link