Santa Clara

Artrite reumatoide: o que você precisa saber sobre a “dor nas juntas”?

Certamente você conhece alguém que reclama constantemente de “dor nas juntas”. Mas, muitas vezes, essas pessoas precisam aprender a conviver com as dores da artrite reumatoide.

Esta doença, que é 2 a 3 vezes mais comum entre as mulheres, geralmente surge entre os 35 e 50 anos de idade. No entanto, além do sexo, outros fatores genéticos, ambientais e associados ao estilo de vida (tabagismo, obesidade) desses indivíduos também contribuem para o seu desenvolvimento.

Mas o que é e quais são os sintomas da artrite reumatoide?

As causas da artrite reumatoide ainda não são conhecidas. No entanto, a doença consiste em uma inflamação crônica e autoimune das nossas articulações e, diversas “juntas” podem ser afetadas como os dedos das mãos e dos pés, tornozelos, joelhos, quadril e pulso.

Os portadores desta condição costumam relatar dor articular, inchaço e rigidez sobretudo no período da manhã. No entanto, sintomas menos específicos também podem estar presentes.

A artrite reumatoide também evolui rapidamente nos primeiros anos e a maioria dos pacientes apresenta alguma deformidade articular, como a joanete e os dedos em garra, que surgem devido ao inchaço dos tecidos moles que circundam a articulação e ao acúmulo do líquido que auxilia na absorção do impacto mecânico (líquido sinovial) em seu interior. Conforme a doença evolui, outras partes e sistemas do nosso organismo podem ser afetados.

Dos sintomas ao diagnóstico da artrite reumatoide

Além da presença das dores articulares por um período mínimo de 6 semanas, alguns sinais laboratoriais, como a velocidade de sedimentação das hemácias e a presença do fator reumatoide (FR), de anticorpos anti-CCP (peptídeo citrulinado cíclico) e da proteína C-reativa (CRP) no sangue são fundamentais para o diagnóstico da artrite reumatoide.

Além destes, exames de diagnóstico por imagem podem ser solicitados e auxiliam no diagnóstico diferencial da doença.

A artrite reumatoide tem cura?

Ainda não existe cura para esta doença e os tratamentos disponíveis visam a remissão dos seus sintomas. Desta forma, durante a escolha do tratamento pelo médico especialista deve se levar em consideração o estágio, a gravidade e a atividade da artrite reumatoide.

Medidas que buscam melhorar o estilo de vida do indivíduo e monitorar as comorbidades que ele pode apresentar são fundamentais para a promoção de melhor qualidade de vida para estes pacientes.

O uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINES), imunossupressores, glicocorticoides ou modificadores do curso da doença (MMCD) também pode ser recomendado durante o tratamento. E, em alguns casos, quando os medicamentos não são eficazes, a cirurgia pode ser indicada. Mas, independentemente da forma de tratamento escolhida pelo médico, é fundamental que as expectativas de ambas as partes estejam alinhadas.

Uma vez diagnosticada a artrite reumatoide, o acompanhamento frequente por profissionais especializados (intervalos de 1 a 3 meses) é essencial até que ocorra a remissão dos sintomas da doença. Quando isso acontece, o seu monitoramento ainda deve ser realizado em intervalos maiores (de 6 a 12 meses) conforme a indicação do especialista.

Aqui nos Laboratórios Santa Clara você pode realizar os exames que auxiliam no diagnóstico da artrite reumatoide. Mas lembre-se, eles só devem ser realizados após avaliação e prescrição do seu médico de confiança.

Nós, do Santa Clara Diagnósticos Médicos, assumimos o compromisso de cuidar de você e de quem você ama. Por isso, temos uma equipe preparada para lhe atender com todo cuidado e atenção que você e a sua saúde merecem!

Referências científicas:

Smolen JS, Aletaha D, Barton A, Burmester GR, Emery P, Firestein GS, Kavanaugh A, McInnes IB, Solomon DH, Strand V, Yamamoto K. Rheumatoid arthritis. Nat Rev Dis Primers. 2018 Feb 8;4:18001. doi: 10.1038/nrdp.2018.1.

Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para artrite reumatoide. Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2021/20210623_relatorio_pcdt_artrite_reumatoide.pdf. Acesso em: 24 de out. 2022.