Santa Clara

Tempestade inflamatória da Covid-19

A infecção pelo vírus SARS-CoV-2 ?pode levar a uma resposta exagerada do sistema imunológico denominada como “tempestade de citocinas” a qual está associada às evoluções graves da COVID-19. Mas o que são as citocinas? ?

As citocinas são proteínas capazes de modular a atividade das células e importantes para respostas imunes. As citocinas podem ser basicamente denominadas como pró-inflamatórias e antinflamatórias mas, em um olhar mais global, é o balanço entre essas citocinas que mantem o equilíbrio do funcionamento do organismo (também denominado como homeostase).

Nos casos graves da infecção pelo novo coronavírus, pode haver a ativação de um mecanismo imunológico inato (complexo inflamassoma) que desencadeia a tempestade de citocina e a resposta inflamatória grave. Assim, desde o início dos estudos voltados para a COVID-19, diversos pesquisadores tem notado a possibilidade de modificar esta resposta inflamatória que acontece nestes casos, como uma possível manobra terapêutica, bem como avaliar a presença de sinalizadores (biomarcadores) específicos, que serviriam como auxiliares no diagnóstico e monitoramento da evolução da COVID-19, nos pacientes.

Os estudos identificaram várias alterações laboratoriais comuns em pacientes no quadro severo de COVID-19, entre elas está o aumento de alguns biomarcadores inflamatórios, como as interleucinas (IL-6, IL-8, IL-10, IL2R), Procalcitonina, Proteína C reativa, Ferritina Sérica, etc.

O interessante destes estudos é que eles abrem portas para o conhecimento sobre como a infecção pelo novo coronavírus pode evoluir para quadros mais graves e auxiliam na formação de estratégias para o tratamento e controle da doença.

?Nós do Laboratório Santa Clara realizamos estes tipos de análises!
Entre em contato conosco e saiba mais!

?Artigos e Revisões Científicas utilizadas:
Rodrigues et al., 2020 – https://doi.org/10.1084/jem.20201707
Crisafulli et al., 2020 – https://doi.org/10.1007/s40259-020-00430-1
Soy et al., 2020 – https://doi.org/10.1007/s10067-020-05190-5
Henry et al., 2020 – https://doi.org/10.1515/cclm-2020-0369